Os pastores estão abandonando seus postos, desviando-se para a direita e para a esquerda, com freqüência alarmante. Isso não quer dizer que estejam deixando a Igreja e sendo contratados por alguma empresa. As congregações ainda pagam seus salários, o nome deles ainda consta no boletim dominical e continuam a subir ao púlpito domingo após domingo.
O que estão abandonando é o posto, o chamado. Prostituíram-se após outros deuses.
Aquilo que fazem e alegam ser ministério pastoral não tem a menor relação com as atitudes dos pastores que fizeram a história nos últimos vinte séculos. Alguns, e me incluo entre estes, estão irados com essa situação porque se sentem abandonados. Meus colegas me ensinaram o que é o ministério, mediram minha capacidade, ordenaram-me e colocaram-me como pastor de uma congregação. Pouco tempo depois, afastaram-se de mim, dizendo ter interesses mais urgentes. Aqueles que eu pensei que seriam os meus companheiros na carreira desapareceram quando o trabalho começou. Ser pastor é uma tarefa difícil. Por isso, queremos aliados, para nos fazer companhia e nos aconselhar.
Alguns pastores são ótimos gerentes, atraindo muitos consumidores levantando grandes somas em dinheiro e desenvolvendo uma excelente reputação. Ainda assim, o que fazem é gerenciar uma loja. Religiosa mas, de toda forma, uma loja. Esses empreendedores têm sua mente ocupada por estratégias semelhantes às de franquias de fast-food e, quando dormem, sonham com o sucesso que atrai a atenção da mídia. Diz Martin Thornton: “Uma congregação enorme é algo bom e agradável, mas a maior parte das comunidades precisa mesmo é de alguns santos. A tragédia é que pode ser que eles estejam lá, como embriões, esperando ser descobertos, precisando de treinamento eficiente, aguardando ser libertados do culto à mediocridade.”
“De mim se apoderou a indignação…” (Salmo 119:53).
Não sei quantos compartilham de minha indignação. Posso citar alguns nomes, mas não creio que haja muitos como nós.
Será que ainda existem sete mil que não dobraram os joelhos perante Baal?
Haverá um número suficiente para sermos identificados como uma minoria?
Acredito que sim.
De vez em quando, conseguimos identificar-nos um com o outro, e algumas minorias já conseguiram grandes realizações. E deve haver alguns gerentes de lojas que estão descobrindo que o ensopado pelo qual trocaram seu direito de primogenitura é sem sabor e estão, com tristeza, trabalhando pela restauração de seu chamado.
Será essa tristeza uma brasa, com força suficiente para se tornar uma labareda de repúdio à deserção que havia acontecido?
Voltará a Palavra de Deus a ser como fogo na boca deles?Poderá a minha indignação ser como um fole que sopra esse carvão?
Autor: Eugene Peterson
Não sei quantos compartilham de minha indignação. Posso citar alguns nomes, mas não creio que haja muitos como nós.
Será que ainda existem sete mil que não dobraram os joelhos perante Baal?
Haverá um número suficiente para sermos identificados como uma minoria?
Acredito que sim.
De vez em quando, conseguimos identificar-nos um com o outro, e algumas minorias já conseguiram grandes realizações. E deve haver alguns gerentes de lojas que estão descobrindo que o ensopado pelo qual trocaram seu direito de primogenitura é sem sabor e estão, com tristeza, trabalhando pela restauração de seu chamado.
Será essa tristeza uma brasa, com força suficiente para se tornar uma labareda de repúdio à deserção que havia acontecido?
Voltará a Palavra de Deus a ser como fogo na boca deles?Poderá a minha indignação ser como um fole que sopra esse carvão?
Autor: Eugene Peterson
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