domingo, 30 de junho de 2013

A prática do jejum

A prática do jejum * José Gonçalves Ao longo da história bíblica se percebe a importância que homens de Deus deram à prática do jejum. Fora das páginas sagradas a história registra que muitos cristãos demonstraram igual interesse por essa prática. A prática do jejum, portanto, é bem conhecida na história bíblica e na história da igreja. Dentro desse universo cristão o pentecostalismo se sobressai aos demais seguimentos do protestantismo como aqueles para os quais a abstinência de alimentos ganha uma significação especial.
 
Mas apesar da prática do jejum ter entrado na história do povo de Deus como sendo algo benéfico à vida espiritual, algumas vozes dentro do protestantismo têm se levantado condenando essa prática. A alguns dias chegou-me as mãos um livro, na verdade um manual de doutrinas, pertencente a uma igreja da tradição evangélica brasileira. Resolvi ler o livro intitulado. Dentro das doutrinas analisadas naquele manual estava a prática do jejum. Ali estava escrito: “Vamos vê como é que uma igreja em graça vê a oração e o jejum. O jejum é um rudimento da lei judaica. É um costume judaico que a igreja católica incorporou, e, mais tarde, as igrejas protestantes copiaram. Na lei de Moisés a palavra “jejum” não é mencionada, e sim aflição da alma (...) O Cristão em graça não crê no jejum da carne como fonte de poder, de aperfeiçoamento espiritual, perdão, ou comunhão com Deus.
 
Quando foi perguntado a Jesus porque os seus discípulos não jejuavam, ele respondeu: “ Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão” ( Lucas 5:34-35). O jejum era um costume judaico, usado para castigar a carne, em sinal de luto, de tristeza, em dias de crises e lutas, que foi passado à igreja romana, etc. Mas o próprio Jesus disse que o jejum não era para os convidados às núpcias. Ele era o noivo, e enquanto estivesse presente não haveria necessidade de jejuar. Assim, Ele estava anunciando sua morte.
 
No dia de Pentecostes, o Espírito Santo de Deus veio fazer morada em nós, e por isso nós estamos permanentemente com o noivo. Não há, portanto, nenhum motivo para um cristão que vive na graça de Deus, jejuar. Ele possui toda a graça e a verdade no Cristo que está dentro do seu coração fazendo-o um com Ele. Jejuar seria o mesmo que dizer que a obra de Cristo não foi completa. Muitas pessoas pensam que o apóstolo Paulo jejuou por vontade própria, em busca de consagração, mas o contexto bíblico mostra que, na verdade, Ele, por estar passando por perseguições, não tinha como se alimentar. Em nenhum momento Paulo diz que jejuou para agradar a Deus ou pedir poder” . A seguir o mesmo autor cita os textos de 2ª Coríntios 6:4-6, 9-10 e 2ª Coríntios 11; 25-27, para comentar em seguida: “De novo, o contexto é de que o Ap. Paulo, que passava tantos desafios, não se alimentava.
 
Ele não se retirava a um quarto para jejuar e aproximar-se de Deus como muitos ensinam. O jejum, como forma de consagração ao Senhor, não é verdade bíblica, mas conceito de homens, logo não serve para nós, que já temos o noivo na nossa vida – somos a Sua noiva. Os judeus porque não O tem como Salvador, ainda jejuam”. Antes de darmos uma visão panorâmica acerca da prática do jejum nas histórias: bíblica, da igreja e pentecostal, convém fazer algumas ponderações sobre esta citação. 1. O autor diz que na lei de Moisés não é mencionada a palavra ‘jejum’ e sim ‘aflição da alma’. No entanto, uma linha antes ele já havia dito que ‘o jejum é um rudimento da lei judaica’. Vamos esclarecer o mal-entendido. A expressão ‘innâ naphshô (aflição da alma) é tida no texto hebraico como sinônimo de tsôn (jejum).
 
O Novo Dicionário da Bíblia corrobora essa assertiva dizendo: “Os vocábulos hebraicos são tsûm (verbo) e tsôm ( substantivo). A expressão ‘inna naphshô (afligir a alma) também se refere ao jejum”. Para que não fique nenhuma dúvida que essas expressões são tidas como sinônimas O Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, conceituada obra sobre o hebraico bíblico, comenta: “Certos dias do calendário eram consagrados a um jejum nacional, dos quais o mais destacado era o Dia da Expiação (Lv 16.29, 31; 23.27-32; o jejum está indicado na expressão ‘nh npsh, “afligir a alma”). Esse jejum praticado por ocasião do Dia da Expiação é citado nas páginas do Novo Testamento em Atos dos Apóstolos 27:9, onde se lê: “Depois de muito tempo, tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do jejum ( gr. nesteian), admoestava-os Paulo”. Não há dúvida alguma que ‘inna naphshô (afligira a alma) e tsôm (jejum) referem-se a abstenção de alimentos. 2. O autor diz tambem que uma das razões pelas quais não devemos mais jejuar é porque o noivo ( O Espirito Santo) está conosco. Mais uma vez há um mal-entendido aqui, pois as Escrituras dizem claramente que o noivo é Cristo Jesus, e somente quando ele retornar na consumação do século para a sua noiva, a igreja, aí sim não haverá mais razão para jejuar. É o que diz o expositor bíblico Gleason Archer Júnior: “No entanto, quando o Senhor trouxer derradeiramente a salvação ao seu povo, os meses de jejuem serão transformados em festas de alegria e regozijo (Zc 8:19)” (Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, editora Vida) 3. Foi dito que “não há, portanto, nenhum motivo para um cristão que vive na graça de Deus, jejuar”.
 
Pergunto: houve um apóstolo que viveu mais na graça de Deus do que Paulo? Pois a Escritura Sagrada diz que o apóstolo da graça achou motivo para jejuar: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simão por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaem, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo (outro nome de Paulo) para a obra que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram” (At. 13:1-3). Novamente encontramos o apóstolo dos gentios encontrando motivos para jejuar, observe: “E, promovendo-lhes em cada igreja a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido (At. 14:23). O homem que disse: “ pela graça sois salvos” ( Ef. 2:8), tinha como hábito a prática do jejum. 4. O autor diz que Paulo não jejuou, mas passou fome devido à natureza de seu trabalho. Em palavras mais simples, para ele Paulo não praticou o jejum voluntariamente. Os textos bíblicos citados anteriormente refutam essa afirmação (At. 13:1-3; At. 14:23). Quando falamos em jejum bíblico algumas perguntas necessariamente nos vem à mente: o que é o jejum? Por que jejuar? Quando e como jejuar?.
 
De acordo com o Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento “jejuar é privar o corpo de ingerir alimento como sinal de que a pessoa está experimentando uma grande tristeza. O pesar é também expresso com choro e lamento e com o cobrir-se com pano de saco e cinzas (Et 4:3). Aquele que jejua diz com isso que está se afligindo a si mesmo ou à sua alma, i.e., o seu íntimo. Era possível jejuar em favor de outrem, por exemplo, o salmista pelos seus inimigos durante a enfermidade destes (Sl 35.13). Na maioria das vezes o jejum ia do nascer ao pôr do sol (cf. 2 Sm 1:12) e podia ser abstinência total ou parcial ( Sl 35.13; Dn 10:3). 8.1 O jejum no Velho Testamento O Velho Testamento revela ainda que o jejum podia expressar tristeza (1Sm 31:13; 2 Sm 1:12; 3:35; Ne 1:4; Et 4:3; Sl 35:13,14) e penitência (1 Sm 7:6; 1Rs 21:27; Ne 9:1,2; Dn 9:3-4; Jn 3:5-8); obter ajuda e orientação de Deus (Ex 34:28; Dt 9:9; 2 Sm 12:16-23; 2 Cr 20:3,4; Ed 8:21-23); o jejum podia ainda ser vicário ( Ed 10:6; Et 4:15-17). 8.2.
 
O propósito do jejum O jejum não tinha como propósito nos dias do Velho Testamento simplesmente privar o estômago de alimentos, mas demonstrar que aquele que jejuava estava humilhado e contrito diante de Deus. A Enciclopédia Judaica observa que os Profetas foram os que mais chamaram a atenção para esse fato: “Um dos significados tradicionais do jejum – como ato simbólico ou espiritual de uma pessoa devota – foi exposto, primeiramente, pelos Profetas. Como eles não eram formalistas ou tradicionalistas do ritual e sim idealistas religiosos-sociais, colocavam a maior ênfase, não no jejum como mortificação do sistema digestivo, mas no despertar, por meio dele, da consciência adormecida do indivíduo” (Enciclopédia Judaica) 8.3 O jejum no Novo Testamento No Novo Testamento as palavras mais freqüentes para jejum são as descritas pelos termos gregos nesteuo (jejuar); nesteia ( jejuar, jejum); nestis ( não comendo, jejuando). Russell Norman Champlin observa que o “Senhor Jesus jejuou em certos lances de seu ministério, como se vê em Mat. 4:1-4. Sempre o Senhor teve como implícito que seus ouvintes jejuariam, não tendo condenado a esse costume, mas ensinava aos seus seguidores que deveriam jejuar visando a glória de Deus, e não a fim de ostentarem diante dos homens (ver Mat. 6:16,18). O Senhor Jesus nunca ensinou aos seus discípulos a que não jejuassem, mas instruiu-os sobre um tempo mais apropriado para fazê-lo (quando ele se ausentasse deles, ver Mat. 9:14-17; Mar. 2:18-22 e Luc. 5:33-39)”. Ao falar dessa prática na igreja apostólica, Champlin ainda comenta: “No livro de Atos vemos os líderes cristãos a jejuarem quando da escolha de missionários, o que evidentemente era prática que aplicava o jejum como meio de buscar a orientação divina ( ver Atos 13:2,3 e 14:23).” (Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Editora Candeia) 8.4. O jejum no período pós - apostólico No período pós – apostólico a igreja continuava com o hábito de jejuar. Champlin observa ainda que “o jejum tornou-se um costume importante e regulamentado, na igreja cristã, antes do fim do século II d.C.
 
Após o século III d.C., tornou-se uma prática crescentemente ligada ao ascetismo. Os cristãos, no século II d.C., adotaram a prática farisaica de jejuarem duas vezes por semana, embora não o fizessem nem na segunda e nem na quinta-feira, porque esses eram os dias escolhidos pelos judeus com esse propósito.” Ao falar das práticas ascética e farisaica dos cristãos do século II concernente ao jejum, Champlin se refere a uma citação do Didaqué- ensino dos doze apóstolos, um manuscrito não-canônico escrito antes de 150 d.C. No capítulo oito desse texto se lê: “Vossos jejuns não tenham lugar (não sejam ao mesmo tempo) com os hipócritas; com efeito, eles jejuam no segundo e no quinto dia da semana; vós, porém, jejuai na quarta-feira e na sexta, dia de preparação)”. Embora seja desprovido de valor canônico, o ponto a se destacar com esse registro histórico do Didaqué acerca do jejum, é que essa prática continuava no período pós-apostólico. 8.5. O jejum na história da igreja Os grandes pregadores e reformadores protestantes tinham como hábito jejuar. Jerry Falwell observa que “por toda a história, grandes homens de Deus buscavam seu poder e bênção através do jejum. Lutero, Calvino e João Knox foram homens que jejuaram. Jonathan Edwards jejuou vinte e duas horas antes de pregar seu famoso sermão: “Pecadores nas Mãos de um Deus Irado”. A influência espiritual daquela mensagem não ficou restrita apenas à chama do avivamento que se alastrou pelas colônias da Nova Inglaterra, mas ainda hoje continua a acender a centelha do avivamento na vida de muitos cristãos. O evangelista Carlos Finney muitas vezes interrompia os cultos de avivamento, quando percebia que seu ouvintes estavam com o coração frio, e imediatamente proclamava um período de jejum e oração. Quando notava que Deus estava começando a aquecer o coração deles, continuava com as reuniões.” É ainda oportuno destacar a figura de João Wesley, o pai do metodismo. Wesley não consagrava nenhum obreiro para o Ministério sem que esse jejuasse pelo menos duas vezes por semana. (O Jejum Bíblico. Editora Vida) 8.6. Na história do pentecostalismo Que os pentecostais primitivos praticavam o jejum é fartamente documentado pela literatura. A obra The New International Dictionary of Pentecostal and Charismatic Movements ao se referir à pratica do jejum pelos primeiros pentecostais, diz que o Jejum como uma “abstinência voluntária de nutrientes físicos para propósitos espirituais, foi praticado por pentecostais modernos no início do movimento.” Ainda de acordo com essa conceituada obra, os pentecostais clássicos ao jejuarem observavam os aspectos espiritual e prático do jejum: Ao se referir ao aspecto espiritual, a citada obra comenta: “Os pentecostais estavam dispostos a aceitar a prática de privação física com propósitos espirituais. Sendo que o jejum é perfeitamente bíblico o cristão sincero não pode negligenciá-lo”.
 
Essa mesma obra sublinha que dentro do aspecto espiritual do jejum se destaca o autocontrole ou domínio próprio e a fonte de poder espiritual. Ao falar dos aspectos práticos do jejum, prossegue a mesma obra afirmando que o jejum é um acompanhamento necessário no exercício dos dons espirituais, em particular o dom de cura. Observando que: “Embora cada tipo de avivamento tenha sido acompanhado por um período de jejum privado e congregacional, a ocorrência da cura e milagres tem sido especialmente acompanhado por igual devocional.” 8.7. Jejum: disciplina espiritual ou legalismo? É notório que a prática do jejum na igreja hodierna vem arrefecendo-se. A desculpa dada é que o jejum nada mais é do que uma forma de legalismo. No entanto, muitas vozes dentro do cristianismo ortodoxo vem chamando a atenção dos crentes para esse equívoco. Warren Wiersbe ao falar do valor do jejum como disciplina espiritual, comenta: “Houve um tempo na história da igreja que os cristãos se deleitavam em discutir a disciplina espiritual da vida cristã; mas, hoje em dia, qualquer coisa que cheire a disciplina é rotulada de “legalista” e estranha aos ensinos do Novo Testamento sobre a graça. Os cristãos contemporâneos não têm tempo para disciplinas espirituais como adoração, jejum, oração, meditação, auto-exame e confissão. Estamos muito ocupados, indo de uma reunião a outra, procurando atalhos seguros para a maturidade (...) Uma das razões de o jejum ser eficaz é que há uma estreita relação entre o físico e o espiritual. Quando o corpo é disciplinado, como durante o período de jejum, o Espirito Santo tem a liberdade de esclarecer a mente e purificar as intenções, tornando nossa oração e meditação muito mais poderosas.
 
Ele pode usar períodos de jejum para santificar nossa vida e glorificar ao Senhor”. (Vitória Sobre a Tentação, Editora Mundo Cristão) Uma palavra final de advertência acerca dos erros e perigos que acompanham a prática do jejum nos é dada por escritores pentecostais. Fique atento a estas recomendações que nos dá a obra The New International Dictionary of Pentecostal and Charismatic Moviments: 1. Não se deve jejuar como fonte de justiça própria (Lc 18:11-12), 2. Não se deve jejuar com propósitos meramente sociais. 3. O jejum não deve ser praticado para demonstrar piedade religiosa. 4. O jejum não deve ser feito com o propósito de causar impressão a Deus e ao homem. O jejum é uma prática genuinamente bíblica e foi praticada tanto por crentes da Antiga como da Nova Aliança. O jejum não muda Deus, que continua o mesmo antes, durante e depois do jejum. O jejum nos muda, já que nos deixa mais sensíveis ao Espírito Santo. O cristão que vive em graça não nega os resultados benéficos que essa prática produz.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Justiça suspende desligamento do pastor Samuel Câmara da CGADB



O juiz da 5ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus (AM), determinou a imediata reintegração do pastor Samuel Câmara (foto) aos quadros da Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB)

A Justiça do Amazonas emitiu decisão favorável ao pastor Samuel Câmara e suspendeu a decisão de expulsão do mesmo da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).

No último mês de maio, após a reeleição da diretoria comandada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, a CGADB optou por expulsar o pastor Câmara, que havia disputado a eleição para a presidência da entidade durante a 41ª Assembleia Geral Ordinária (AGO), no mês de abril.

O processo disciplinar que resultou no desligamento de Câmara havia sido aberto pelo Conselho de Ética e Disciplina da CGADB sob acusação de que o pastor teria tumultuado a reunião da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada pela entidade ano passado, no Estado das Alagoas. Segundo o estatuto da CGADB, isso configuraria quebra de decoro, que é passível de expulsão.

À época, Samuel Câmara se pronunciou sobre a decisão e classificou a postura da CGADB como “rito sumário como nas piores ditaduras”.

O juiz José Renier da Silva Guimarães afirmou em sua decisão que “deferiu o pedido de antecipação da tutela, determinando ao requerido a imediata suspensão dos efeitos decorrentes da decisão que desligou o autor dos quadros de pastores da Convenção Geral das Assembléias de Deus – CGADB, nos autos do Processo Ético Disciplinar nº 036/12 e todos os seus apensos, com sua imediata reintegração aos quadros da entidade”.

O magistrado também definiu multa diária no valor de R$ 20 mil caso a decisão não seja cumprida após a notificação.

O juiz José Renier expediu nesta quinta-feira (27), carta precatória ao juiz da comarca do Rio de Janeiro para que a CGADB seja citada da decisão.

Processo nº 0615568-65.2013.8.04.0001

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Festividade da Assembléia de Deus Minsitério : Pr. Adão Alves de araujo

Revista chama Ana Paula Valadão de “pop star da fé”

Revista chama Ana Paula Valadão de “pop star da fé” Revista chama Ana Paula Valadão de "pop star da fé"
A cantora Ana Paula Valadão estampa a capa da revista Veja BH desta semana com a manchete “Pop star da fé” falando sobre a vida e a carreira da líder do ministério de louvor Diante do Trono.
Aos 37 anos, a filha mais velha dos pastores Márcio e Renata Valadão, líderes da Igreja Batista da Lagoinha, tem mais de 15 discos gravados e 10 milhões de cópias vendidas, se tornando a voz mais conhecida da música gospel nacional.
Mesmo contando com uma equipe de profissionais, Ana Paula faz questão de acompanhar todos os passos da produção de seus CDs. No momento ela está preparando três projetos, o lançamento do CD “Renovo”, a gravação do CD/DVD “Tu Reina” e a gravação de um álbum em inglês que ainda não recebeu título.
“Minha equipe é muito capaz, mas tudo passa pela minha mão”, disse ela que está voltando de uma turnê pelos Estados Unidos.
Quem não conhece a história do Diante do Trono não imagina que o primeiro disco foi gravado graças aos vales-CD que foram vendidos a R$5 para os membros da IBL, isso em 1998. Quase 16 anos depois o Diante do Trono tem prestígio internacional e assinou, em 2009, com uma das maiores gravadoras brasileiras do meio secular, a Som Livre.
O sucesso do Diante do Trono pode estar ligados às letras das músicas, muitas delas assinadas pela própria cantora que compõe canções desde a infância. “As pessoas se identificam com os versos que falam de cura interior”, afirmou.

Polêmicas

Na reportagem, Ana Paula Valadão reafirma seus posicionamentos, como cristã e pastora que coordena o culto mensal destinado às mulheres da Igreja Batista da Lagoinha, ela prega a feminilidade e a submissão ao esposo.
“Como mulher, você pode trabalhar fora, realizar os seus sonhos, ter diálogos com seu marido, sugerir, decidir com ele, mas tem de respeitar toda figura masculina”, diz ela que com esse discurso já foi muito criticada por grupos feministas.
Outro ponto polêmico que Ana Paula respondeu foi sobre a homossexualidade. No último dia 5 ela esteve ao lado do pastor Silas Malafaia e outras lideranças evangélicas para defender a família tradicional.
“Se há um cristão falando por aí que é a favor da homossexualidade, ele não é um cristão de verdade”, afirmou. Assim como outros evangélicos, Ana conta que tem amigos que conseguiram deixar a homossexualidade e que recebe bem os homossexuais que frequentam a IBL.

Fundador e pastores da Igreja Maranata são presos no ES. Pastor Gedelti Gueiros e outros membros foram levados para CDP de Viana.




O pastor Gedelti Gueiros, ex-presidente e fundador da Igreja Cristã Maranata (ICM), foi preso na manhã desta segunda-feira (24), em casa, na Praia da Costa, Vila Velha, Grande Vitória. De acordo com a polícia, ao todo, foram expedidos 10 mandados de prisão contra membros da igreja. Oito foram cumpridos e dois integrantes se apresentaram espontaneamente.
Em maio, dezenove membros da Igreja Cristã Maranata, incluindo pastores, foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público Estadual (MPES) pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha e duplicata simulada. Eles teriam praticado desvio de dízimo da igreja, envolvendo uma movimentação financeira de R$ 24,8 milhões, segundo o próprio MPES. Antes, em março, Gedelti e outros três membros da ICM haviam sido presos por coagir testemunhas do inquérito que investiga a igreja.
Além de Gedelti, que foi detido em casa, na Praia da Costa, Vila Velha; Antônio Angelo Pereira dos Santos, Antonio Carlos Rodrigues de Oliveira, Antonio Carlos Peixoto, Amadeu Loureiro Lopes, Carlos Itamar Coelho Pimenta e Jarbas Duarte Filho foram levados para o DPJ, passaram por exames no Departamento Médico Legal (DML) e foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisõria (CDP) de Viana. O pastor Arlínio de Oliveira Rocha teve prisão domiciliar decretada. Wallace Rozetti e Leonardo Meirelles de Alvarenga se apresentaram diretamente na delegacia, pela manhã.
Segundo o delegado Eduardo Chaddour, uma das prisões será domiciliar. Todos os detidos nesta manhã foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana, na Grande Vitória. O interventor da instituição, Júlio Cezar Costa, foi destituído. A sede do presbitério da Maranata, em Vila Velha, foi interditada pela polícia.
Outro lado
Após a prisão, Gedelti foi sucinto em suas palavras. "Falar o que? Não tem muito o que falar, não sei o que está acontecendo, não sei por que estou sendo preso", disse o fundador da ICM ao G1
Um dos presos, Carlos Itamar Coelho, disse se sentir 'destruído'. "Me sinto destruído, pela nossa imagem, fico constrangido. Mas, vamos acreditar na justiça", falou.
Não sei por que estou sendo preso"
Gedelti Gueiros, fundador da Maranata
No DML de Vitória, onde foram submetidos a exame, os membros da Maranata ficaram sentados lado a lado enquanto esperavam pelo atendimento. Do lado de fora do prédio uma fiel da Maranata demonstrou apoio ao pastor Gedelti.
Júlio Cezar Costa, que havia sido nomeado interventor da ICM, disse que foi comunicado de sua destituição por ordem judicial. Ele informou que não sabe o motivo, mas agradeceu o período em que administrou a igreja de forma ética e profissional. O novo interventor será Antônio Barroso Ribeiro.
O advogado Gustavo Varella, que defende a Igreja Maranata, acompanha a ocorrência, mas informou que ainda não recebeu a denúncia e não tem detalhes sobre o caso. Ele vai se pronunciar durante o decorrer do dia, assim que tiver mais informações.
Maranata
A Igreja Cristã Maranata foi criada há 44 anos no estado e já possui mais de 5,5 mil templos no Brasil e em outros países.
Presbitério da Igreja Cristã Maranata foi interditado judicialmente, diz polícia (Foto: Leandro Nossa / G1 ES)Presbitério da Igreja Cristã Maranata foi interditado judicialmente, diz polícia (Foto: Leandro Nossa / G1 ES)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Silas Malafaia diz que a imprensa mente sobre a "cura gay"

Em seu comentário, Malafaia  disse que o projeto, Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara não visa curar ninguém, mas tem a ver com Direitos Humanos.

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou nesta terça-feira (18) o projeto de lei que determina o fim da proibição, pelo Conselho Federal de Psicologia, de tratamentos que se propõem a tratar a homossexualidade. A sessão foi presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), depois de várias semanas de adiamento por causa de protestos e manobras parlamentares contra o projeto.

De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), a proposta suspende dois artigos de uma resolução de 1999 do conselho. Um deles impede a atuação dos profissionais da psicologia para tratar homossexuais. O outro proíbe qualquer ação coercitiva em favor de orientações não solicitadas pelo paciente e determina que psicólogos não se pronunciem publicamente de modo a reforçar preconceitos em relação a homossexuais.

Confira abaixo o comentário do pastor Silas Malafaia:

É um absurdo, uma afronta à inteligência humana, como a imprensa brasileira na sua grande maioria engole tudo o que o ativismo gay promove, como verdade absoluta, sem o mínimo de análise imparcial, sem ao menos buscar a opinião de partes contrárias, como se a verdade absoluta pertencesse ao ativismo gay.

Vejamos:

1) O projeto não visa curar ninguém. E pelo que me consta, a psicologia não se utiliza deste termo “cura”.

2) O projeto tem a ver com Direitos Humanos. Nenhuma entidade de classe profissional, religiosa ou quem quer que seja, pode impedir uma pessoa de buscar ajuda se ela assim desejar e decidir. O que o Conselho Federal de Psicologia fez ao impedir que psicólogos tratem de homossexuais que vão pedir ajuda sobre a sua sexualidade, é uma afronta a Constituição e a própria ciência. Por que um heterossexual pode pedir ajuda a um psicólogo sobre sua sexualidade e um homossexual não? Em que parâmetros científicos e também legais você pode impedir um profissional de ajudar quem o procura?

3) O Conselho Federal de Psicologia está ideologizado pelos “esquerdopatas” e pelo movimento gay. Pasmem os senhores: NENHUM CONSELHO OU SOCIEDADE DE PSICOLOGIA NO MUNDO TEM UMA RESOLUÇÃO TÃO IMBECÍL E ESDRÚXULA COMO ESTA. Em nenhum lugar do mundo o psicólogo é impedido de tratar quem o procura. É vergonhoso ver as ciências humanas virarem ciências exatas e servir ao ativismo gay.

4) Um princípio que rege o atendimento profissional a pessoas na área das ciências humanas é que o indivíduo é quem decide se quer ajuda ou não. Em hipótese alguma o terapeuta.

5) Uma outra questão: quem falou que o ativismo gay tem o monopólio do homossexualismo? É a mesma coisa se nós, pastores evangélicos, tivéssemos o monopólio dos evangélicos e por consequência o poder de determinar se um evangélico pode ou não pedir ajuda a um psicólogo porque esta com problemas em relação a sua religiosidade. Claro que nem os ativistas gays, nem nos pastores, temos o monopólio sobre ninguém. É uma afronta aos direitos de cidadania! A pessoa é livre, seja homo, hétero, católico, evangélico e etc, de pedir ajuda a quem quiser.

6) A safadeza da questão é que querem passar para a sociedade como se alguém estivesse obrigando os homossexuais a mudarem o seu comportamento, porque todos nós sabemos que qualquer psicólogo e médico que queira impor um tratamento a uma pessoa que não o deseja, é passivo de punição.

7) A verdade é a seguinte: homossexualismo é um comportamento que um indivíduo pode desejar ser ou não ser, da mesma forma que a religiosidade também é um comportamento do ser humano que ele pode deixar de ser ou vir a ser da religião que ele bem quiser. DIREITOS HUMANOS JÁ! LIBERDADE EXPRESSÃO JÁ!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Descoberto esquema milionário envolvendo vários pregadores " Famosos"


Neste artigo, revelaremos um verdadeiro esquema para ganhar dinheiro, aplicado por pregadores que vivem em uma corrida em busca de lucrar através da fé.

Desde muito tempo, existe em todo mundo os pregadores chamados "Itinerantes".
Quem são? Embora filiado a uma denominação evangélica, o pregador itinerante é aquele que tem o dom e a chamada para ministrar a Palavra de Deus em diferentes lugares e denominações.

Por muito tempo esses pregadores se destacavam em dois aspectos;
  1. Levar "Avivamento" a um culto, evento, Circulo de Oração... Etc
  2. Ganham mais dinheiro, do que os pastores e pregadores locais. (Com ofertas das igrejas que os contratam e/ou Irmãos que querem abençoa-los)
Esses dois aspectos citados acima, são a menina dos olhos dos novos pregadores.
Eles tem sede de pregar o evangelho, sonham em pregar em cultos de grandes igrejas, mas também almejam o que chamam de recompensa, As ofertas.

Por conta desse desejo de ganhar cada vez mais dinheiro e fama, o mercado de ´pregadores itinerantes tem crescido, e vem tomando cada vez mais espaço principalmente nas igrejas Pentecostais.

O que iremos revelar agora, trata-se de um esquema criado por alguns destes pregadores, que viajam o país, ficando até 30 dias fora de casa longe de suas fámilias, mas que quando retornam, muitos trazem entre 20 e 50 mil Reais, sem contar os presentes doados a eles, como; Carros, Apartamentos, Roupas, Terrenos... uma extensa variedade de doações, feitas por pessoas que foram curadas ou receberam alguma profécia.


Existem dois metodos criados pelos "Itinerantes", que fazem esse mercado ser tão lucrativo.
  1. Em primeiro lugar, está o método mais comum: O pregador itinerante é convidado para pregar em uma determinada igreja, em uma determinada cidade, e aquela igreja que o convidou para pregar tem a responsabilidade de bancar suas despesas de estadia, alimentação etc... nesse caso, o itinerante não estipula nem um valor, ele joga uma conversa muito eloquente e diz que é um profeta que sobrevive das ofertas dos santos. Sendo assim, o pastor da igreja é quem se oferece para 'Abençoa-lo' com o valor que ele achar conveniente, e como esses pregadores são muito avivalistas, ele cai na graça da igreja facilmente, Profetiza, marcha, grita e faz até milagres. (Obs: O primeiro a receber profecia, é o pastor da igreja). Com isso, o itinerante consegue Convencer o pastor, de que é realmente um homem de Deus, e dependendo do tamanho da igreja, no fim do culto ele leva no bolso uma quantia bastante considerável, por uma hora de pregação.
  2. O segundo método usado pelos itinerantes, é um pouco mais ousado. Talvez poucos se utilizem dele. Entenda como funciona: Assim como no primeiro método a igreja contratante banca as despesas, mas a forma de pagamento pela pregação é um pouco menos conservador, o itinerante informa ao contratante, que trabalha da seguinte maneira: Eu não cobro pela pregação, eu peço apenas uma oferta, o que Deus me deu, é muito valioso para eu dar de graça a alguém Façamos o seguinte; ou você me da o valor x, ou eu ministro a oferta, o valor que for arrecadado nas ofertas, fica pra me abençoar.
Em todo caso, os itinerantes conseguem muito dinheiro, e por pregar de igreja em igreja, de cidade em cidade, eles alcançam também muita fama.

Naturalmente existem várias exceções, Mas precisamos estar atentos.
a Biblia fala muito bem sobre lobos em pele de cordeiros, não se espante quando encontrar com uma anomalia dessas por ai.

Nova musica de Thalles Roberto revolta evangélicos


já postamos diversas matérias sobre as polêmicas envolvendo o cantor Thalles Roberto,
A maioria dos sites de noticias gospel já divulgaram algumas questões envolvendo o "Thalleco".
Mas confesso que nenhuma delas se assemelham a "Infelicidade" de Thalles, ao gravar, lançar ou divulgar esse clip.

O blog Arte de Chocar postou um comentário do Antognoni Misael sobre esse clip.


Leia parte do comentário.

O que tem me chamado atenção agora é o recente vídeo lançado pela Graça Music “Filho Meu” cujo Thalles fala na primeira pessoa demonstrando uma tentativa do próprio Deus de se relacionar com um suposto FILHO, porém ainda não convertido.
Não julgo a intenção da música, pode até ter sido boa, mas, sinceramente tanto ela quanto o vídeo foram (para mim) de uma péssima fundamentação teológica, pobreza musical e de uma desqualificação da soberania e onipotência de “Deus” nunca vista antes.

Leia também:
Comentando a letra:
“Filho meu
Ta fugindo de mim, é?
Ja tentei, procurei e outra vez
Você me rejeitou, porta na cara doeu…”
1) A Palavra nos ensina que é Deus quem realiza tanto querer quanto o efetuar na vida de todos nós. (Fp 2.13). Charles Spurgeon bem disse que a Graça de Deus não viola a vontade humana, mas triunfa docemente sobre ela. Sinceramente não consigo compreender esse “Deus” da canção que tanto PROCURA,TENTA e não consegue realizar sua vontade, e além disso ainda leva porta na cara e sente a dor.
“ Filho meu
Ta correndo de mim, é?
Ontem eu me lembrei
De uma antiga oração
Que você fez no monte
Lembra filho? Eu chorei!”
2) Não dá pra encontrar nas Escrituras um “Deus” que tem esporádicas lembranças de orações e se põe a chorar porque se sente rejeitado por alguém.
“Eu acho que paguei
Um preço alto demais
Eu tenho tantas coisas
Pra viver com você
Promessas e promessas
Arquivadas te esperando, filho!”
3) Este trecho acima é um retrato do que ultimamente tem ocorrido com muitas das canções evangélicas: a centralidade no homem. A infelicidade do Thalles foi tanta que se prestarmos bem atenção, as palavras compostas por ele montam a ideia de um “Deus” que se humilha e tenta reatar o relacionamento a partir de uma barganha: oferece coisas boas para viver, “Promessas e Promessa” para que o pecador se volte para Ele. Note que em nenhum momento há o convite ao arrependimento, nem a verdade cristã que o caminho de Deus não é um “mar de rosas”!
(Uma pergunta ainda fica no ar: “Deus arquiva promessas”? #CUMÉISSO?)
“Você ta dirigindo cego
Em alta velocidade
Daqui de cima eu vejo
A pancada que vem
Então passa sua vida pro meu
Nome que eu assumo tudo
Tudo, tudo, tudo”
4) Afinal, esse FILHO da canção é convertido ou convencido? Note, nas estrofes acima “Deus” se refere a um filho, tanto é que o chama assim. Agora me parece que ele ainda não é, já que acima “Deus” diz: “passa sua vida pro meu nome”, deixando a entender que ainda não há filiação entre ele e o personagem FILHO. Veja a próxima estrofe:
“Faz o seguinte, oh
Levante a mão agora
E me aceita
Como o seu salvador
Depois me abraça
E a gente vence
Junto essa parada”
Acima, “Deus” faz um apelo ao personagem e definitivamente revela que ele não era FILHO como mencionou as duas primeiras estrofes; além do mais, este convite de “Deus” não traz a consciência de pecado e a condição de arrependimento, do contrário, ratifica que é um convite a vitória e ao deleite das promessas “arquivadas”.
Quanta irrelevância e confusão para uma só canção.
Lamento dizer. Senti pena desse “Deus” da canção. Um “Deus” que implora, oferece promessa arquivada, leva porta na cara e sente dor na rejeição.
A Palavra diz que Deus morreu pelos Seus, viu o fruto penoso do seu trabalho e ficou SATISFEITO (Isaías 53:10-11). Deus NÃO está implorando por ninguém. É o próprio Deus quem chama, traz e abre a porta. As Suas ovelhas ouvem a Sua voz e os seguem, e ninguém as arrebatará das mãos dEle (Jo 10.27-28).

Daniela Mercury afirma que é errado ter programas evangélicos na TV

A cantora, que agora é gay, reclamou de programas religiosos e da lei que oferece isenção de impostos para templos religiosos.

A polêmica entre Daniela Mercury e o pastor Marco Feliciano em torno das questões ligadas à homossexualidade despertou na cantora um senso crítico em relação às religiões.

Em seu perfil no Twitter, Daniela criticou a existência de questões que separam as pessoas e indiretamente, reprovou a participação de pastores na política ou em debates sociais: “Porque os seres humanos inventam tantas separações para seres iguais? Porque buscam maneiras de se valorizar mais que os outros? Quem precisa de pastores são ovelhas. Mais professores e educação para o convívio em sociedade. A gente está precisando se responsabilizar pela vida na terra, reza-se muito e se faz pouco pela paz aqui. Deus não quer dinheiro de ninguém”, escreveu, fazendo alusão à arrecadação de dízimos e ofertas nas igrejas.

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O ponto de vista crítico da cantora também se estendeu contra a forma como as entidades religiosas se organizam: “Difícil não é acreditar em Deus, é acreditar nos homens.O céu e o inferno são aqui mesmo. Não adianta rezar pra Deus e maltratar pessoas”, queixou-se, antes de dizer que programas religiosos não deveriam ser veiculados nos meios de comunicação de massa: “Vivemos num país laico. O Brasil não optou por nenhuma religião. Então por que tanta evangelização na televisão e no rádio? Isso está errado! Se crenças e religiões fazem parte da cultura de um povo,por que os artistas e produtores culturais pagam tantos impostos e as igrejas não?”, questionou.

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Daniela Mercury também optou por dizer que, a seu ponto de vista, deve-se excluir princípios religiosos como referência para a sociedade: “Os livros que regem nossa convivência social são a constituição brasileira e a declaração universal dos direitos humanos. Não são só os cristãos que são bons,tem gente boa com dezenas de outras crenças na face da terra!”.

Marco Feliciano critica Marina Silva por ser a favor do casamento gay

Marco Feliciano (foto) usou uma notícia veiculada pelo site do jornal Estado de Minas para afirmar que Marina Silva apoia o casamento gay.

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), reagiu às críticas feitas a ele pela ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, por ocasião de sua eleição à Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).

Hoje, usando seu perfil no Twitter, Feliciano partiu para o ataque ao comparar os discursos da pré-candidata à presidência da República: “Em 2010, a nossa irmã Marina Silva, candidata, para assegurar votos evangélicos se declarou contra o casamento gay. Em 2013, pré-candidata, Marina Silva se declara a favor do casamento gay. Negou seus princípios, o que houve?”, questionou o deputado.

Feliciano usou uma notícia veiculada pelo site do jornal Estado de Minas em fevereiro deste ano para afirmar que Marina Silva agora apoia o casamento gay. A notícia do Estado de Minas relata que o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) criticou o partido que Marina Silva pretende fundar dizendo que a Rede Sustentabilidade defenderia um plebiscito para a legalização ou não do casamento gay.

No mesmo texto, o jornal afirma que Marina afirmou que é a favor que todos os brasileiros tenham o mesmo direito e rebateu as críticas feitas a ela por Jean Wyllys dizendo que a questão em torno do casamento gay “não demanda um plebiscito”, e que sugerindo assim que a questão seja resolvida pelo Poder Legislativo.

Feliciano criticou Marina Silva ao afirmar que, apesar de discordar de determinados pontos das propostas da então candidata, a apoiou.

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“Eu a apoiei, mesmo sabendo que seus posicionamentos eram dúbios, como sobre o aborto. Questionada ela disse que era questão de saúde publica. A irmã Marina Silva sabe muito bem que aborto é questão de consciência, é assassinato. Mas para discursar politicamente e convencer, falou assim. Como disse, espero que tudo isso seja um engano, um mal entendido, afinal, negar princípios por questões meramente progressistas é traição”, disparou.

Marco Feliciano também comentou um discurso de Marina Silva em que ela afirma que a inadequação do pastor para a presidência da CDHM não se dava pelo fato de ser evangélico, e sim, pela falta de envolvimento dele com questões ligadas aos Direitos Humanos. “Quanto ao ‘despreparo’ para o cargo que ocupo, ninguém nasce pronto, posso aprender, e ela com experiência poderia me ajudar, afinal somos irmãos”, ironizou o pastor.

Silas Malafaia constrói templo para 6 mil pessoas

O pastor Silas Malafaia (foto) está construindo uma nova sede para sua Assembleia de Deus Vitória em Cristo no Rio de Janeiro.

Hoje, ele celebra cultos num templo com capacidade para 2 mil fiéis na Penha, na Zona Norte carioca. No fim do ano, concluirá um outro para 6 mil.

A apenas 300 metros do edifício antigo, a obra custará R$ 15 milhões.

Será terminada em 14 meses, com sistemas de ar-condicionado e de som e vídeo, para transmissão por TV.

Malafaia já faz planos para o futuro. Planeja construir, daqui a quatro anos, uma igreja para 25 mil pessoas.

sábado, 8 de junho de 2013

'Biblicofobia' está ganhando força no Brasil

Sabendo que a mensagem da Bíblia se opõe aos seus propósitos, movimentos contrários ao modelo familiar instituído por Deus e aos valores éticos e morais esposados pela cristandade querem transformar o Brasil em um país “biblicofóbico”.

Isso começaria com a proibição da citação em público de alguns versículos das Escrituras e da publicação de textos contendo certas passagens bíblicas. Mas a tendência é que até mesmo a leitura bíblica seja proibida, caso a “biblicofobia” seja vista com bons (bons?) olhos pelos poderes legislativo ou judiciário - este, em alguns casos, tem legislado muito mais que a Câmara dos Deputados.

A “biblicofobia”- não confunda com bibliofobia, uma aversão patológica aos livros - tem sido adotada por alguns países sob a alegação de que o texto sagrado fomenta o ódio contra alguns grupos de pessoas. Recentemente, a Suprema Corte do Canadá decidiu que a pregação e os escritos contrários à homossexualidade baseados na Bíblia Sagrada constituem crime similar ao racismo. Ou seja, no Canadá, os pregadores estão proibidos de verberar contra o ato, a prática, a relação ilícita entre pessoas do mesmo sexo, a qual é pecaminosa e chamada pelas Escrituras de abominação, torpeza, etc. (Lv 18; Rm 1, 1 Co 6).

Quem já leu o PLC 122 - polêmico e anticonstitucional projeto de lei de 2006 que está no Senado há algum tempo - sabe que um dos objetivos de seus idealizadores é impedir a pregação bíblica contrária à prática homossexual. Se esse projeto for aprovado, é uma questão de tempo para a proibição ser estendida à pregação contra outros pecados, como prostituição, adultério, bebedices, aborto, etc. E a alegação será a mesma: constrangimento dos praticantes dos aludidos pecados ou incitação de ódio contra eles.

Ativistas de pretensos direitos humanos do mundo todo veem a pregação bíblica contra o pecado com um ato racista, o que é uma interpretação para lá de equivocada. Nenhum cristão verdadeiro emprega textos bíblicos para discriminar negros - haja vista as Escrituras condenarem com veemência a acepção de pessoas (Tg 2) - ou fomentar o ódio contra qualquer grupo social. A bem da verdade, a própria pregação contrária ao pecado da homossexualidade, ainda que esta não tenha status de raça, não é discriminatória ou preconceituosa, posto que pregar o Evangelho denota, ao mesmo tempo, atacar o pecado e oferecer ajuda ao pecador.

Segue-se que o pregador do Evangelho ataca os pecados cometidos pelos pecadores, a fim de que estes recebam uma vida nova em Cristo (2 Co 5.17). Em outras palavras, a pregação é um ato de amor, e não de ódio. Mas, por que é necessário atacar o pecado para apresentar o amor de Deus? Ora, os médicos, por acaso, receitam remédios aos pacientes antes de lhes apresentarem o diagnóstico? As igrejas evangélicas estão abertas a todo o tipo de pessoa. E elas são convidadas, à luz do Evangelho, a refletirem sobre o seu estilo de vida. Isso não é e nunca será desprezar pessoas ou fomentar o ódio contra elas.

Por outro lado, é evidente que, se um pregador afirmar que o homossexual, por exemplo, é uma abominação, estará, sim, cometendo um crime. E não há necessidade de se criar uma nova lei para isso. Calúnia, difamação e constrangimentos afins já estão previstos no Código Penal. Mas reitero que nenhum pregador que se preza, que conheça as Escrituras, afirmará que o homossexual é uma abominação. O tal pregará que o pecado, seja ele qual for - e a relação entre pessoas do mesmo sexo é, repito, um pecado, à luz da Bíblia -, afasta as pessoas da comunhão plena com Deus (Is 59.1,2).

Tenho certeza de uma coisa: se houver uma lei no Brasil que proíba os pregadores de dizerem, com a Bíblia na mão, que Deus condena este ou aquele pecado, as autoridades terão de construir muitos presídios! Afinal, nestes não tem havido lugar para muitos estupradores, homicidas, ladrões, fraudadores, traficantes, etc. A impunidade impera em nosso país, infelizmente. Quem sabe, agora, com a “boa” intenção de prender os “cruéis” pregadores da Bíblia, haja vontade política para construir mais presídios!

Finalmente, nós, cristãos, sabemos que é o Diabo quem está por trás de todo esse ativismo “biblicofóbico”. Afinal, ele se opõe à propagação do Evangelho, não querendo que as pessoas se arrependam de seus pecados e conheçam a verdade (Jo 10.10). Mas lembremo-nos do que o Senhor Jesus afirmou a respeito da oposição das hostes do mal à expansão do Reino de Deus: “edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18, ARA).


Texto escrito por Ciro Sanches Zibordi: pastor, escritor, articulista, palestrante em escolas bíblicas. Autor dos best-sellers “Erros que os pregadores devem evitar” e “Erros que os adoradores devem evitar”das obras, além de “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A”, “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer” e “Teologia Sistemática Pentecostal”.

Morre líder da Assembleia de Deus em Teresina




No início desta sexta-feira (7), faleceu o presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Teresina, o pastor José da Silva Neto, 81 anos, com falência múltipla dos órgãos.

Segundo o secretario da igreja, pastor Raimundo Leal, o líder da igreja estava internado com um quadro de pneumonia desde o dia 27 de maio no Hospital Casamater, no bairro Piçarra, Zona Sul da capital.

“Há mais de oito dias o pastor estava internado tratando de complicações respiratórias. Ele chegou a presentar melhoras, mas quadro se agravou e por volta das 13h ele veia a óbito”, declarou.

De acordo com o 2º secretário da Assembleia de Deus no estado, o pastor Antônio Freitas Melo, o quadro iniciou com uma virose e José da Silva ainda chegou a ser submetido a uma traqueostomia.

“Tudo começou com uma virose. Não esperávamos que situação agrava-se. Mesmo com a idade avançada ele era uma pessoa saudável, ainda que, as vésperas de fazer 82 anos”, disse.

O líder religioso faria 82 anos no dia 26 de junho. O será velado em uma cerimônia aberta ao público na Convenção Estadual da Assembleia de Deus no Piauí (Ceadepi), localizado na Rua Jacob Martins, 791, bairro Parque São João, Zona Sul de Teresina.

Nascido em Campo Maior (PI), José da Silva Neto dedicou desde cedo a sua vida ao evangelismo e ao pastoreio de igrejas. Antes de assumir a liderança da AD em Teresina, pastor Neto liderou as igrejas em Parnaíba, Picos, Campo Maior, Guadalupe e União, dentre outras.

Pastor Neto liderava a AD em Teresina havia 15 anos. Ele deixa a viúva Anair Ribeiro, um filho, três filhas e netos.