sábado, 18 de maio de 2013

Estudo teologico para o nosso crescimento !

"O Fator Melquisedeque e os três tipos de sacerdócio" 
 
Introdução  
Resolvi escrever sobre este assunto, por alguns motivos. Primeiro porque é um assunto atual e de extrema importância para a igreja Do senhor Jesus, sobretudo no que tange ao ministério. Segundo porque já li muitas literaturas e ouvi muitos teólogos e mestres que ministram e escrevem sobre o assunto dizerem que, trata-se de um assunto muito complexo e sem muitas respostas. E em terceiro lugar porque decidi fazer uma pesquisa séria e minuciosa, com o objetivo de cooperar para o elevo espiritual de todos que amam o estudo e a compreensão das escrituras sagradas.
Ao lermos o texto registrado em Gênesis 14 do verso 18 ao verso 24, nos vem à tona várias perguntas, tais como: Quem era Melquisedeque? Como alguém pode aparecer tão de repente na narrativa bíblica? Qual o objetivo dessa aparição tão repentina? E quando lemos outro texto, que está registrado em Hebreus 7 do verso 1 ao verso 7 parece que fica ainda mais nebuloso. Todavia a Bíblia deve ser examinada com muito cuidado e esmero, pois ela tem princípios de interpretação que não podem ser desprezados em hipótese nenhuma ( Is 28-10; Jo 5- 39 ).
Sendo assim trataremos desse assunto com muito cuidado, ética e atenção, para não irmos além daquilo que a Bíblia nos autoriza. E no final dessa apostila estaremos mostrando quem era realmente Melquisedeque, de onde veio e qual a sua finalidade na narrativa e na história bíblica. 
 
Compreendendo o fator Melquisedeque
 
Em síntese o fator Melquisedeque é um conceito teológico com fundamentação bíblica bastante sólida, que mostra que Deus se revelou para o homem de forma muito clara e convincente desde o principio do mundo até os dias hodiernos. Ou seja: Ele deixou evidências da sua existência e soberania não obstante em muitos momentos não haver pregação e revelação da sua palavra. Sendo assim todos os povos e civilizações de todos os tempos, desde Adão até a sociedade atual ( pós- moderna ), em cada indivíduo tem algo inerente e inato que não deixa nenhuma dúvida que existe um ser Supremo que rege todo universo, com maestria e eficácia inigualáveis. ( Jó 12-7-9; Sl 19-1-5; Rm 1-18-20; 10-18 ).
 
As três dispensações e suas leis
 
Para se compreender de modo pleno o fator Melquisedeque é necessário que também se compreenda alguns princípios, que ilustrarei no desenho abaixo. Adão­­­____G_______ Moisés___Lei______ João Batista____G_____Arr. ( Fé ) ( Obras ) ( Fé )
Através dessa simples ilustração compreende-se que desde adão até hoje, dentro do campo sacerdotal houve três dispensações. Ou seja: Graça, Lei e novamente Graça. Sendo que em cada uma delas, existem leis que as rege. Pois a Graça é regida pela lei da fé ( Hb 11-1-13 ), enquanto que a lei é regida pela lei das obras ( Hb 8-3-5 ). Além do que a graça no antigo testamento é tipológica, enquanto que a graça neo-testamentária, é uma realidade. Sendo assim, entendemos plenamente que, antes da lei promulgada por Moisés no monte Sinai, e também antes da instituição do sacerdócio Levítico o sacerdócio que estava em evidência era o de Melquisedeque. E que logo após a chegada da graça com o advento de João Batista encerra-se o sacerdócio Levítico e volta novamente a ser exercido sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque ( Hb 7-12 ). Dentro deste prisma podemos afirmar que a igreja contemporânea está atuando dentro da ordem sacerdotal de Melquisedeque, pois somos reis e sacerdotes e Leví não é tribo de rei ( 1 Sm 8-9-10; AP 1-4-5 ).
 
Os três Tipos de Sacerdócio A luz da Bíblia
 
Encontramos na Bíblia 3 tipos de sacerdócio. O primeiro é obviamente o de Melquisedeque ( Gn 14-18 ), o segundo é o Levítico ( Ex 28-1-3 ), e o terceiro é um sacerdócio emergencial que a Bíblia chama de nazireado ( Nm 6-1-3).
No terceiro sacerdócio ( Nazireado ), encontramos algo muito profundo. Como mencionei antes. É uma porta emergencial que Deus abriu sabendo na sua pré-ciência que o sacerdócio Levítico falharia e consequentemente se corromperia. Senão vejamos: As falhas aconteceram em tempos distintos. Nos dias de Sansão, não obstante ele não ter sido um líder eclesiástico e sim político, todavia a porta emergencial tinha validade nos dois casos ( Jz 13-1-3 ), nos dias de Eli ( 1 Sm 2-12-13-22-25), E nos dias de João Batista, pois Anás e Caifás estavam corrompidos e fora da direção de Deus ( Jo 18-13-14 ).
O mais interessante e profundo nessa questão é que os três homens que foram levantados por Deus como sacerdotes de emergência eram filhos de mulheres estéreis ( Jz 13-2; 1 Sm 1-2; Lc 1-7 ), o que não se trata de uma coincidência, mas sim de uma provisão que sem sombra de dúvida nos ensina que, Deus não depende do homem para cumprir os seus propósitos. Se for preciso Ele levanta alguém das cinzas. Mas à sua obra continuará sendo realizada .
Ainda existem alguns detalhes que são de suma importância, nessa questão do sacerdócio nazireado. Primeiro que os dois primeiros que foram levantados com o objetivo de suprir o oficio em caráter emergencial eram de tribos que nada tinham a ver com o sacerdócio Levítico. Sansão era da tribo de Dã enquanto que Samuel era da tribo de Efraim ( Jz 13-2; 1 Sm 1-1 ).Porém no caso de João Batista ele era da tribo de Leví, o que lhe dava o direito de exercer o oficio sacerdotal segundo a ordem Levítica. Todavia ele entrou pela porta do nazireado, pois estando o sacerdócio Levítico totalmente corrompido, ele não quis compactuar ( Lc 7.33 ).
E em último lugar. É que, no sacerdócio nazireado as mulheres também podem exercer o ministério ( Nm 6-1 ). O que quebra toda e qualquer forma de machismo que existe no campo ministerial nos dias hodiernos. Essa questão foi outorgada por Jesus no final do seu ministério, quando ele mesmo não sendo nazireu, fez um voto de nazireado para ratificar o ministério feminino que esteve tão presente em sua vida e trajetória enquanto peregrinava nessa terra ( Mt 26-29 ). Ora é notório que Satanás tentou fazer Jesus quebrar esse voto quando Ele estava na cruz. Ao usar os soldados romanos para que, lhe dessem vinagre. Haja vista o vinagre ser um atenuante da dor. Todavia Jesus rejeitou para não quebrar o voto de nazireado, e assim confirmar esse tipo de sacerdócio no novo testamento. Logo vemos que as mulheres também tiveram um papel imprescindível como cooperadoras no ministério apostólico e no crescimento da igreja primitiva ( Rm 16-1-15 ). É tão real e importante o trabalho feminino no ministério apostólico que alguns estudiosos acreditam piamente que houve uma apóstola que atuou na igreja primitiva, muito embora o texto usado para fundamentar esse pensamento seja subjetivo. Todavia tem sim uma grande possibilidade que esse fato tenha ocorrido ( Rm 16-7 ).
 
O Sacerdócio Levitico e o ministério familiar
 
Outro ponto de extrema importância no que tange ao sacerdócio é a respeito da continuidade do ministério por filhos, genros, sobrinhos, etc...
Temos vivido dias de extremos abusos no ministério pastoral, com raras exceções. Quando acontece uma jubilação ou vacância de algum pastor, sobretudo quando o mesmo é o presidente da igreja. O que temos visto é uma dose muito alta de continuísmo e por que não dizer até nepotismo ministerial. Certa vez ouvi da boca de um pastor amigo a seguinte frase: Os filhos de pastores que nascem homem devem ser consagrados ainda na maternidade. É claro que eu rechacei tal frase com muita veemência. E quando o tal pastor amigo me perguntou por que eu havia ficado tão incomodado com o assunto, eu o convidei a fazer uma analise bem superficial a luz da Bíblia sobre a questão.
Senão vejamos: Com a chegada de João batista como precursor de Jesus, houve uma transição do sacerdócio Levitico de volta para o sacerdócio de Melquisedeque. O que mudou totalmente o ofício fazendo com que automaticamente se encerrasse a continuidade do ministério de pai para filho ( Mt 11-13; Hb 7-12 ). Essa transição aconteceu no momento em que Jesus estava sendo julgado na casa de Caifás. A Bíblia diz que ele rasgou suas vestes e acusou Jesus de blasfêmia ( Mt 26-65 ). Ora nos tempos bíblicos o costume de rasgar as vestes era um sinal de luto e tristeza profunda. Todavia ao sacerdote era expressamente proibido fazer tal ritual ( Lv 21-10 ). Logo entendemos que ao rasgar as vestes Caifás, mesmo sem saber estava passando o sacerdócio para Jesus, que restabeleceu o oficio segundo a ordem de Melquisedeque. Sendo assim, dentro dessa verdade bíblica insofismável fica muito claro que no novo testamento, alguém só pode exercer o ministério se tiver uma chamada verdadeira e genuína por parte do Senhor e dono da obra ( At 13-1-3; Hb 5-4 ). O que não quer dizer que alguém que é filho ou parente de um pastor não possa também ser chamado por Deus para exercer o ministério.
E ainda dentro dessa questão quero dar um alerta aos cantores e líderes de departamentos de música na igreja. É muito comum ouvir pessoas chamando cantores e músicos e levitas. O que para hoje na nova aliança trata-se de um erro infantil por falta de conhecimento bíblico por parte não só dos músicos, mas sobre tudo dos pastores dos mesmos que deveriam orientá-los e mostrar para eles a verdade, a luz da Bíblia.
Ora não é preciso ser um grande teólogo ou mestre pra saber que no novo testamento todos os salvos são reis e sacerdotes ( Ap 1-6 ). Enquanto que no antigo testamento a hierarquia era: Levita, sacerdote e sumo sacerdote respectivamente. E outro sim. Leví não era tribo de rei ( 1 Sm 8-9-10 ). Logo fica bem claro que quando alguém se auto-denomina, ou denomina a outrem de Levita está dando a ele um título que não existe no novo testamento, além de estar de modo indireto rebaixando o mesmo na hierarquia neo-testamentária.
 
As três regras do Nazireado
 
A luz da Bíblia. Existiam três regras no antigo testamento que o nazireu não poderia quebrar. Primeiro: Não beber ou comer qualquer coisa proveniente da vide ou da uva ( Nm 6-1-4 ). Isso no novo testamento fala da abstinência que o sacerdote deve ter dos prazeres da vida, visto que o vinho simboliza alegria e as coisas que chamam a atenção ( Sl 104-15; PV 20-1;23-31; 1 Tm 3-3 ). Na narrativa de Lucas 10 acontece algo que chama a atenção. O sacerdote passou de largo ao ver o homem que foi espancado pelos salteadores caído à beira do caminho ele passou de largo. Enquanto que o samaritano além de ter socorrido o mesmo ainda atou-lhe as feridas aplicando azeite e vinho V-34. Isso nos mostra que existem sacerdotes que só tem vinho no púlpito, mas quando estão na rua o único vinho que eles levam são os prazeres da vida.
Segundo: O nazireu deveria deixar o cabelo crescer e não passar navalha enquanto durasse os dias do voto ( Nm 6-5 ). Ora se no novo testamento a Bíblia ensina que é desonra para o homem ter o cabelo crescido ( 1 Co 11-4-14 ). Que aplicação deve ser dada ao ministério dos dias hodiernos?
A resposta é que: Todo sacerdote chamado por Deus deve estar pronto para muitas vezes ser desonrado pelos homens ( 2 Tm 3-11-12;4-14 ).
E em terceiro lugar o nazireu não podia se aproximar de cadáveres ( coisas mortas CF- Nm 6-6-8 ). Isso nos mostra espiritualmente que um sacerdote deve esquecer as obras mortas. É comum se ouvir anúncios de pessoas que se auto, denominam ex. isso, ex. aquilo. Todavia a Bíblia nos ensina com muita clareza que a partir do momento que nos encontramos com Jesus, somos transformados em nova criatura e devemos nos esquecer das obras mortas. E no que tange ao testemunho de nossas vidas, só contaremos em casos esporádicos se Deus o permitir para que haja edificação da igreja, ou de alguém individualmente ( 1 Co 5-17; Hb 6-1-3 ).
 
O início do sacerdócio
 
O sacerdócio é um oficio muito antigo. E ao contrário do que muitos pensam esse oficio não teve início com a separação de Arão e os levitas, mais muito antes disso. É só observar que quando Moisés encontrou seu sogro Getro, a Bíblia diz que ele exercia o oficio sacerdotal em Mídiã ( Ex 2-16 ). Então dentro desse contexto fica a pergunta. Quando e onde começou o sacerdócio? A Bíblia responde com muita propriedade e clareza. A instituição do sacerdócio foi feita pelo próprio Deus após a queda do homem em conseqüência do pecado. Haja vista o homem ter tentado se reformar cozendo folhas de figueira e confeccionando aventais para tapar sua nudez ( Gn 3-7 ). Porém Deus que não aceita reforma, mais transforma o homem, fez túnicas de pele e os vestiu ( Gn 3-21 ). Ora se fez túnicas de pele logo fica muito claro que houve um sacrifício para cobrir o pecado de alguém, o que confirma o início do ministério sacerdotal. E outro sim. A Bíblia é muito clara quando diz que é necessário haver sangue para cobrir os pecados ( Hb 9-7 ). Sem morte não há banquete ( Lc 15-23 ). É só lembrarmos que nas festas que fazemos de casamentos, natal, ano novo, etc, algum animal precisa morrer pra que possamos ter o nosso festim. Por esse motivo é podemos fazer festas nos nossos cultos, pois Jesus morreu pelos nossos pecados ( Gl 1-4; 1 Pe 3-18 ). E quando a Bíblia usa a terminologia. O cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo, está se referindo a esse animal que morreu para que os aventais fossem confeccionados. Ele também é um tipo de Jesus ( Ap 13-8 ).
 
Por Que Deus rejeitou o sacrifício de Caim?
 
Essa pergunta já me foi feita várias vezes em estudos e seminários que eu já ministrei, e também nas salas de aula das escolas teológicas que já tive o privilégio de lecionar. E geralmente a resposta que se houve é a mais comum. Que Caim não estava com o coração puro, ou então que o fruto que ele levou como oferta não era de boa qualidade. Todavia quando estudamos o assunto com um, pouco mais de atenção e esmero descobrimos que essas respostas não se coadunam com a realidade bíblica. São apenas, saídas pela tangente, na maioria das vezes por falta de conhecimento sistemático das escrituras sagradas ( Os 4-6; MT 22-29 ).
Se não vejamos como se fazia uma oferta e/ou um sacrifício no antigo testamento. Segundo as escrituras sagradas existiam dois tipos de ofertas. Uma era de animais e a outra de vegetais, também chamada de manjares ( Lv 1-1-17; 2-1-16 ). As ofertas de animais no antigo testamento eram para cobrir os pecados ( Lv 4-27-31), enquanto que as de vegetais eram apenas memoriais (Lv 6-14-16 ). Essas duas ofertas são tipos da páscoa e também da santa ceia que Jesus instituiu em seus últimos momentos com os discípulos. Haja vista a páscoa ter o cordeiro morto, enquanto que na ceia tinha apenas manjares, por isso a ceia ficou como um memorial para a igreja no novo testamento ( Lc 22-19-20 ). Não obstante Jesus não ter participado da páscoa, pois não houve tempo, todavia Ele participou da ceia( Lc 22.15; Jo 18-28 ).
Talvez você que está lendo esta apostila agora esteja se perguntando. E o que isso tem a ver com a oferta de Caim? A isso respondo. Tem tudo a ver. Pois a oferta era composta de três coisas essências. Massa ( carne, gordura e sangue, que são tipos do pão, azeite e vinho( Lv 3-1-17).
Quando atentamos com um pouco mais de cuidado para as ofertas de Abel e Caim em Gênesis 4 descobrimos que a oferta de Caim não foi aceita por Deus, pois não tinha a gordura e nem o vinho denominado na Bíblia de libação ( Gn 35.14; Ex 29-40-41). É tão interessante que Abel percebeu que estava faltando algo na oferta de Caim. Tanto que tentou ajudar e salvar a oferta do seu irmão trazendo além da ovelha também gordura, visto que a própria ovelha já tem a gordura ( Gn 4-4 ). Todavia como já mencionei antes Deus, não aceita remendos naquilo que fazemos para Ele, devemos fazer com dedicação e de maneira plena. Além do que a minha oferta ( culto ) , é individual e deve ser prestado sem a ajuda de outrem e de modo racional ( Jo 4.24; Rm 12-1-2 ). Sendo assim fica muito claro a luz da Bíblia que o que levou Deus a rejeitar a oferta de Caim foi o fato de que a mesma estava incompleta. Ou seja. Tinha a massa mais não tinha a gordura e o sangue ( libação ). O que nos deixa bem claro que Caim poderia ter trocado os frutos da terra por uma ovelha e levado a oferta completa perante o Senhor! Pois como também já mencionei antes a oferta animal era real e para expiação de pecados, enquanto que a vegetal era apenas memorial.
 
Quem era Melquisedeque, e qual a sua genealogia?
 
Como mencionei no inicio desse estudo, estarei agora mostrando a luz da Bíblia quem era Melquisedeque e qual a sua genealogia. O primeiro ponto é muito fácil. A Bíblia diz que ele era rei de Salém e sacerdote do Deus altíssimo ( Gn 14-19). Sendo assim fica muito claro que não se trata de um ser angelical e nem tão pouco de uma teofania como muitos afirmam, haja vista que para ser sacerdote é necessário ser homem ( Hb 7-28 ). E a respeito da sua genealogia é um pouco mais complexo, e deve ser analisado com um pouco mais de cuidado.
O local de onde ele veio segundo a narrativa de Gênesis 14-18 é Salém ( abreviatura de Jerusalém ). Logo entendemos que se ele era rei de Salém também era necessário que pertencesse à mesma linhagem dos moradores dessa antiga cidade que nos tempos mais remotos se chamava Jebus ( 1 Cr 11-4 ).Ou seja, cidade que pertencia aos Jebuseus. Resolvida então essa primeira parte temos que descobrir agora a origem dos moradores de Jebus. O que nos remete aos descendentes de Noé mais especificamente de seu filho Cam de onde provem os países do Continente africano como: Etiópia ( Cuxe ), Egito ( Mizraim ), e Líbia ( pute ), CF- Gênesis 10-6. E por fim os habitantes da terra de Canaã dentre os quais estão também os Jebuseus que habitaram Jerusalém ( Jebus ), nos dias de Melquisedeque ( Gn 10-16). Sendo assim, podemos chegar à certeza plena, de que Melquisedeque era da linhagem dos Jebuseus e sobretudo que reinava sobre eles nos dias do seu encontro com Abrão ( Gn 14-18 ).
Mediante esse esclarecimento ainda fica pelo menos duas perguntas em xeque. Primeiro. Se Melquisedeque era da linhagem dos Jebuseus, como ele poderia ser sacerdote do Deus altíssimo? E como resolver a questão de que o texto de Hebreus 7-3 relata, que ele não tinha pai, nem mãe, nem genealogia, nem principio de dias e nem fim de vida? A isso respondo que não é difícil. Todavia se usarmos os princípios corretos de interpretação. Esses princípios nos mostram que a Bíblia interpreta a si mesma. Então, basta fazer uma leitura simples do contexto, do capítulo 7 da carta aos Hebreus e veremos que o escritor está se referindo a uma questão de genealogia sacerdotal segundo a ordem de Levi ( VV-5-6), e não de linhagem biológica. Pois Melquisedeque sendo homem só poderia nascer de uma concepção de modo natural. Ou seja; tinha que ter pai e mãe. E no que tange ao fato de que ele era Jebuseu. E por esse motivo estaria reprovado para ser sacerdote é só lembrar que anteriormente eu citei que o sacerdócio é um oficio muito antigo que começou muito antes da escolha e ordenação de Arão e os levitas ( Gn 3-21; Ex 2-16 ). O que causa mais estranheza é o fato de que ele não era semita e sim da linhagem de Cam, o que pode nos trazer alguns questionamentos como por exemplo. Ao lermos o capítulo 9 e os versículos 20 a 26 do Gênesis encontramos que, Cam foi amaldiçoado pelo seu próprio pai ( Noé ), por ter visto a sua Nudez. O que poderia ser uma barreira no que tange ao fato de Melquisedeque de exercer o oficio sacerdotal. Todavia quando examinamos a vida de Levi com um pouco mais de atenção percebemos que por esse prisma de linhagem e limitações humanas ele também não poderia ter sido sacerdote ( Gn 49-5-7 ). 
 
Por que Melquisedeque levou pão e vinho?
 
No encontro com Abrão Melquisedeque leva 2 elementos, que também fazem uma alusão ao ministério de Cristo e a aliança da graça. Todavia o ponto principal que está inserido nessa questão do pão e do vinho é muito mais profundo do que apenas um tipo da santa ceia. Ou seja; esse ato mostra com muita propriedade que Melquisedeque, sabia muito bem o que estava fazendo. Ele estava retificando aquilo que o seu pai bisavô ( Noé ), fez de errado quando bebeu o vinho dentro da sua tenda. Vinho esse que deveria ter sido usado, para libação ( Gn 9-20-21 ).
 
Considerações finais
 
Quero considerar no epilogo desse simples estudo, que se faz necessário com muita urgência o estudo das escrituras sagradas, sobretudo assuntos como esse em epígrafe. É extremamente imprescindível que todo o cristão que ama as escrituras sagradas e seja comprometido com o reino de Deus, esteja plenamente consciente e inteirado no que tange as doutrinas Bíblicas. Somente assim conhecendo as escrituras e praticando seus princípios e preceitos é que teremos segurança e solidez e maturidade durante a nossa peregrinação nessa terra ( Js 1-8; Sl 119-105; Os 4-6 p/a ).
A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém. ( Ef 6-24 ).

Dizimar reflete na vida financeira de uma forma positiva afirma especialistas!

As finanças de cristãos que dizimam são geralmente mais saudáveis do que as finanças daqueles que não o fazem, de acordo com um novo relatório.

O estudo lança um olhar mais atento sobre as práticas financeiras, espirituais e práticas de doação de pessoas que dão 10 por cento ou mais do seu rendimento para igrejas e instituições de caridade a cada ano.

Os pesquisadores compararam dizimistas com não-dizimistas utilizando nove indicadores de saúde financeira, e descobriu que os dizimistas eram melhores em cada categoria. Entre os dizimistas, por exemplo, 80 por cento não têm contas de cartão de crédito não pagos, 74 por cento não devem nada em seus carros, 48 por cento possuem sua casa própria e 28 por cento estão livre da dívida.

"O estranho é, um dizimista olha para aquilo e diz para si mesmo: ‘Bem, eu estou melhor porque eu dou.’ O não-dizimista olha para aquilo e diz, 'Oh, eles dão porque estão melhores", disse Brian Kluth, fundador do estudo e da Maximum Generosity (Generosidade Máxima), que chamou os resultados ‘sem precedentes’.

Há uma estimativa de 10 milhões de cristãos nos EUA que dizimam mais de US $ 50 bilhões por ano, de acordo com um comunicado de imprensa para o relatório anual do State of the Plate. O relatório engloba as respostas da pesquisa de 4413 dizimistas de todos os 50 estados e uma variedade de igrejas diferentes e níveis de renda.

O quinto estudo anual revela que 97 por cento dos dizimistas fazem da doação para a igreja local, uma prioridade, e 63 por cento começaram a dar o dízimo no período entre sua infância e seus vinte anos. O estudo também descobriu que 70 por cento dão com base em sua renda bruta ao invés de seus rendimentos líquidos, e 77 por cento dão mais do que os 10 por cento tradicional.

"Nunca antes este grupo foi estudado, e acho que para cada pastor e líder da igreja e líder eclesiásticos seria útil se eles entendem isso", Kluth disse ao The Christian Post. "Estamos no meio de um declínio de 40 anos no percentual que os cristãos dão, e precisamos ver um movimento de generosidade nos Estados Unidos, que os cristãos abracem novamente a generosidade como um valor espiritual, mas não por causa do orçamento igreja, mas por causa da Bíblia. As igrejas tornaram o dar em torno do orçamento, e não se trata de orçamento, se trata da Bíblia."

Kluth começou a realizar o estudos há cinco anos, em parte porque ele queria ajudar os meios de comunicação a apresentarem informações precisas sobre o dar da igreja. Nos primeiros quatro anos, a pesquisa concentrou-se principalmente nas tendências do dar da igreja, diz ele, mas o foco deste ano em indivíduos que dão dízimo é único.

"Sem este grupo de doadores, a maioria das igrejas deixaria de existir dentro de alguns meses", disse ele.

O resultado "mais triste" da pesquisa, diz ele, foi descobrir que poucos dizimistas incluíram o dar às igrejas e instituições de caridade em seus testamentos.

Dizimistas compõem apenas entre cinco e 20 por cento dos doadores em uma congregação típica, mas eles doam 50 a 80 por cento do dinheiro. Entre os cristãos que não dízimam que têm dificuldade em dar, 38 por cento dizem que é porque eles não podem pagar, 33 por cento dizem que tem muita dívida e 18 por cento dizem que o seu cônjuge não concorda com o dízimo.

O dízimo é um conceito do Antigo Testamento, e Kluth diz que a abordagem do Novo Testamento para dar é "dar proporcionalmente e dar voluntariamente." Mesmo aqueles que ficaram em dificuldades financeiras podem contribuir para suas igrejas, diz ele.

"A Escritura nos diz para dar do que temos", disse Kluth. "Isso é um mandamento bíblico. Há algumas estações de nossas vidas que temos menos do que outros, e assim, quando você experimenta uma crise financeira que você não para de dar, você dá uma proporção do que você tem ... Eu sempre gosto de dizer, você não dá para ganhar, você dá porque você já recebeu alguma coisa. Você dá, porque você já obteve alguma coisa de Deus".

Pastor Marcos pereira e o caso o Estupro. Verdade ou mentira?







Família diz ter sido vítima de coação por integrantes do AfroReggae para acusar de estupro o pastor Marcos Pereira (foto). Como prova, apresentaram uma gravação feita por esposo de suposta vítima do estupro.

Após uma das supostas vítimas do caso Marcos Pereira gravar um depoimento desmentindo as acusações feitas contra o pastor, um novo vídeo foi publicado pela Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) em seu canal no Youtube.

A mulher, identificada como Andréia Sampaio, gravou um depoimento ao lado de seu esposo, Márcio Nascimento, sua filha (menor de idade e inicialmente apontada como uma das vítimas), e seu filho, David Nascimento, que foi arrolado como testemunha no inquérito aberto pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD).

No vídeo, a família relata ter sido vítima de uma coação por parte de integrantes do AfroReggae, entre eles o pastor Rogério Menezes, e um homem identificado como Gaúcho. Como prova da coação, apresentaram uma gravação feita por Márcio Nascimento (o esposo da suposta vítima).

Segundo Márcio, ele foi procurado pelo pastor Rogério Menezes, que afirmou que sua esposa e sua filha haviam sido estupradas pelo pastor Marcos Pereira. Como desconfiou da história, decidiu gravar a conversa que teria com os integrantes do AfroReggae num encontro marcado.

Após gravar a conversa, permeada de afirmações de que o objetivo era “acabar” com Marcos Pereira, Márcio resolveu levar sua filha a um ginecologista, para fazer um exame clínico a fim de constatar se ela ainda era virgem ou não. Como o exame comprovou a virgindade da jovem, Márcio Nascimento afirma ter tido certeza que tratava-se de uma armação.

Andréia, que é apontada como vítima de estupro e testemunha no inquérito, afirma que se seu marido tivesse dado ouvidos aos integrantes do AfroReggae, a “destruição” teria assolado sua família.

David Nascimento, filho do casal, afirma que recebeu oferta de emprego no AfroReggae, e que no seu primeiro dia de trabalho, foi levado pelos responsáveis pela ONG à DCOD. Entre eles, estavam José Júnior (diretor do AfroReggae e desafeto de Marcos Pereira) e uma mulher identificada como Zeneide, que seria uma das acusadoras do pastor Marcos Pereira.

Durante o depoimento, David disse ter ficado assustado pela forma como os dois falavam do pastor, e que o escrivão da DCOD anotava o que Júnior e Zeneide falavam, como se fossem declarações do próprio David.

O vídeo publicado pela ADUD não apresenta a gravação feita por Márcio Nascimento em sua íntegra, e insere trechos em meio aos depoimentos da família. Confira: